segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A bela e a fera. Olhar além das aparências.

Era uma vez um rico mercador, que tinha quatro filhos: um homem e três mulheres. Enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, de festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos chamavam Bela, era humilde, gentil, e generosa, gostava de leitura e tratava bem as pessoas.
Um dia, o mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena casa distante da cidade. Bela e seus irmãos aceitaram a situação com dignidade, mas as duas filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores, e descontavam suas frustrações sobre Bela, que humildemente não reclamava e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade, e resolveu partir. As duas filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente, encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai, pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade, e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico, e o mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma de suas filhas para se oferecer em seu lugar.
Ao chegar em casa, Bela, mediante a situação resolveu se oferecer para a Fera, imaginando que essa a devoraria. Ao invés de a devorar, a Fera foi se mostrando aos poucos como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas vontades e tratando-a como uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado a pedia constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela lhe pediu que Fera a deixasse visitar sua família, pedido que a Fera, muito a contragosto, concedeu, com a promessa de ela retornar em uma semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se prolongando, na intenção de Fera ficar aborrecida com sua irmã e devorá-la. Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via Fera morrendo. Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou Fera morrendo no jardim, pois essa não se alimentara mais temendo que Bela não retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal pronunciou essas palavras, a Fera se transformou num lindo príncipe, pois seu amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera até que uma donzela aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com Bela e foram felizes para sempre.


Moral da  história:

devemos olhar as pessoas não pelo que aparentam ser, mas pelo caráter, e pelas atitudes. Todas as pessoas tem um dom, alguma coisa a acrescentar na vida em sociedade. Não podemos ter preconceitos, sob o risco de perdermos oportunidades de conhecer pessoas incríveis e belas no seu interior. 


Tema: 

Preconceito, olhar alem das aparências, amor ao próximo, empatia.


Fonte da imagem:https://pixabay.com/pt/desenhos-animados-crian%C3%A7as-crian%C3%A7a-1099728/


Somos diferentes na cor, nos dons e talentos. Somos diferentes até na escola, uns gostam de matemática, outros de geografia. 
Somos diferentes nas nossas famílias.
Uns coleguinhas são pobres, outros tem mais dinheiro. 
Uns não tem o pai em casa, outros não tem a mãe.
Uns são criados pelos avós, outros pelos tios.
Uns moram em abrigos, outros vivem nas ruas.
Todos, meninos e meninas merecem o mesmo respeito. 


DINÂMICA PARA TRABALHAR PRECONCEITO E EXCLUSÃO. 

Para a faixa etária dos onze anos em diante.

PARTICIPANTES: até 20 pessoas.

TEMPO: 40 min.

MATERIAL: Etiquetas autocolantes com frases como:

SOU CRIATIVO: OUÇA-ME
SOU INFERIOR: IGNORE-ME
SOU PREPOTENTE - TENHA MEDO
SOU SURDO(A) – GRITE
SOU PODEROSO(A) – RESPEITE
SOU ENGRAÇADO(A) – RIA
SOU SÁBIO(A) – ADMIRE-ME
SOU ANTIPÁTICO(A) – EVITE-ME
SOU TÍMIDO(A) – AJUDE-ME
SOU MENTIROSO(A): DESCONFIE
SOU MUITO PODEROSO(A): BAJULE-ME
APERTE MINHA MÃO
ABRACE-ME
ME ISOLE
PISQUE PARA MIM
ME CONVIDE PARA DANÇAR
AFASTE-SE DE MIM
IGNORE-ME
SEGURE MINHA MÃO
DIGA-ME OLÁ
ME FAÇA UM ELOGIO
ME DESEJE PARABÉNS
ME FAÇA UM CARINHO
ME CONVIDE PARA SENTAR

OBJETIVO: 

Trabalhar temas como: Preconceito, Exclusão Social, “Booling”(atitudes de chacota, piadinhas e agressões entre os indivíduos, principalmente observada nas escolas e nas relações de trabalho), Reforçar a Auto – Estima, Percepção de Padrões Energéticos Pessoais.

DESCRIÇÃO: 

O facilitador explica ao grupo que farão uma atividade onde serão coladas etiquetas na testa de cada um e que ninguém pode ver o que está escrito em sua testa, nem os  demais poderão falar o que está escrito na testa dos outros.

PROCESSO:

1-    Colocar as etiquetas na testa de cada um. Reforçando que não poderão saber o que está escrito e que nem um participante pode contar ao outro o que está escrito.
2-    Após todos estarem devidamente “rotulados”, pedir para que andem pela sala e interajam uns com os outros de acordo com o que está escrito na testa de cada um. Isto é, se comportando de acordo com o que está escrito na testa de cada um dos participantes.
3-    Deixar que interajam por volta de 5 minutos.
4-    O facilitador deve observar atentamente as reações e clima gerado pelo exercício para que tenha subsídios para fomentar a discussão posterior.
5-    Após esse período cessar a atividade e pedir para que sentem. Mas, não tirem a etiqueta. Vale a norma de não saber o que estava escrito em sua testa nem comentar o que está escrito na testa dos outros participantes.
6-    Perguntar a cada participante, individualmente:
. Que sentimentos teve durante a atividade? Sentiu-se bem? Pressionado? Deslocado? Confortável?
.Como os outros participantes reagiram com você. Como se sentiu em relação a eles.
. O que acha que está escrito em sua testa?
- Pedir para que tire sua etiqueta e olhe o que está escrito.
. Era isso que esperava que estaria escrito? A atitude que tiveram com você foi justa? Agora que sabe o que estava escrito, seu sentimento em relação a como lhe trataram mudou?
7-     Ao término de todos os depoimentos, perguntar:
- O que podem extrair dessa experiência?
- O que acarreta esse tipo de situação: Preconceitos? O hábito que temos de Rotular as pessoas? A própria pessoa não ter autoconfiança e autoestima e irradiar essa energia para os outros?
- O que ocorreu durante a atividade, pode acontecer em nosso dia a dia?
          - As pessoas que foram discriminadas, como se sentiram? O que poderiam fazer para não se sentirem assim?
          - As pessoas que se sentiram desconfortáveis. O que poderiam fazer para se sentirem melhor?

Nota: 

O facilitador precisa se preparar para discutir os conceitos de:

O que são preconceitos, porque ocorrem. O que podemos fazer a respeito?

O que é um rótulo? Porque tendemos a rotular as pessoas? O que isso acarreta nas relações.

Como nossas energias e pensamentos podem influenciar a nós mesmos e as reações dos outros?

Esta dinâmica é uma releitura da Dinâmica - Patinho Feio (ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 3ª edição, Petrópolis, Vozes, 1999) e da Dinâmica - Rótulos de autoria não identificada.

Lilian Bendilatti.


Fonte: http://www.dinamicaspassoapasso.com.br/2011/02/dinamica-para-trabalhar-preconceito-e.html 

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